Em depoimento prestado aos investigadores da Operação Lava Jato, o lobista João Augusto Rezende Henriques confessou que depositou US$ 1,3 milhão em uma conta de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. O deposito aconteceu no mês em que ele participou de um negócio no valor de US$ 34,5 milhões da Petrobras no Benin.
De acordo com O Globo, a estatal pagou o valor citado pelo lobista para adquirir 50% do direito de exploração de um campo de petróleo no país. Ainda no depoimento, João Augusto Rezende Henriques confessou ter participado do esquema e ter repassado recursos para a conta como retribuição das informações privilegiadas recebidas.
O lobista ainda disse que depositou o dinheiro, mas só soube que a conta era de Eduardo Cunha muito tempo depois.
Repasse do dinheiro
O lobista Henriques prestou serviço para o empresário Idalécio de Oliveira, dono do terreno em que ficava o campo. Investigadores descobriram que em 2010 Henriques firmou contrato com o empresário para ajudá-lo no fechamento do negócio. A Petrobras realizou o pagamento de US$ 31 milhões, que foram repassados pela Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH) para a Lusitania Petroleum Ltda, empresas de Oliveira.
Como gratificação, João Augusto Rezende Henriques recebeu US$ 10 milhões para a Acona Internacional, empresa da qual é o proprietário, pelo fechamento do negócio.
Contas na Suíça
O lobista disse a Policia Federal que os repasses feito para conta de Eduardo Cunha na Suíça foram indicados por Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz, já falecido.
Fernando Diniz era aliado do presidente da Câmara, e é apontado com principal indicador de Jorge Zelada para a diretoria internacional da Petrobras, área responsável por fechar negócio no país africano.
Denúncia
O presidente da Câmara dos Deputados também foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por ter recebido propina de US$ 5 milhões pela compra de dois navios sondas pela estatal junto a Samsung Heavy Industries, um negócio de US$ 1,2 bilhão. A denúncia foi feita pelo lobista Júlio Camargo.
Imagem: Geraldo Bubniak/Arquivo / AGBLobista João Augusto Rezende Henriques pagou US$ 1,3 milhão a Eduardo Cunha
De acordo com O Globo, a estatal pagou o valor citado pelo lobista para adquirir 50% do direito de exploração de um campo de petróleo no país. Ainda no depoimento, João Augusto Rezende Henriques confessou ter participado do esquema e ter repassado recursos para a conta como retribuição das informações privilegiadas recebidas.
O lobista ainda disse que depositou o dinheiro, mas só soube que a conta era de Eduardo Cunha muito tempo depois.
Repasse do dinheiro
O lobista Henriques prestou serviço para o empresário Idalécio de Oliveira, dono do terreno em que ficava o campo. Investigadores descobriram que em 2010 Henriques firmou contrato com o empresário para ajudá-lo no fechamento do negócio. A Petrobras realizou o pagamento de US$ 31 milhões, que foram repassados pela Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH) para a Lusitania Petroleum Ltda, empresas de Oliveira.
Como gratificação, João Augusto Rezende Henriques recebeu US$ 10 milhões para a Acona Internacional, empresa da qual é o proprietário, pelo fechamento do negócio.
Contas na Suíça
O lobista disse a Policia Federal que os repasses feito para conta de Eduardo Cunha na Suíça foram indicados por Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz, já falecido.
Fernando Diniz era aliado do presidente da Câmara, e é apontado com principal indicador de Jorge Zelada para a diretoria internacional da Petrobras, área responsável por fechar negócio no país africano.
Denúncia
O presidente da Câmara dos Deputados também foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por ter recebido propina de US$ 5 milhões pela compra de dois navios sondas pela estatal junto a Samsung Heavy Industries, um negócio de US$ 1,2 bilhão. A denúncia foi feita pelo lobista Júlio Camargo.
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