A criança de inicias N.K.F, de 1 ano e 3 meses, raptada e estuprada na madrugada desse domingo (07), passou por uma cirurgia de reconstrução do órgão genital ainda ontem, após ter sido encaminhada de Pedro II, onde ocorreu o crime, para a Maternidade Evangelina Rosa, em Teresina.
De acordo com a delegada Camilla Rodrigues, titular de Pedro II, mesmo sem ter acesso a um laudo até o início desta manhã, o médico que atendeu o caso atestou o estupro. “Eu devo ter acesso ao laudo na manhã de hoje, mas o médico já confirmou. Ela passou por uma cirurgia de reconstrução da vagina e continua internada”, contou.
A delegada afirmou que possui alguns suspeitos, no entanto, ainda não é possível apontar quem pode ter participado do crime. “Descartamos uma pessoa e temos outras duas, com a possibilidade de ter mais outro suspeito, mas ainda não podemos individualizar. Nós trabalhamos com a hipótese que a pessoa que cometeu o crime, ao saber que o desaparecimento da criança havia se tornado público, pois foi divulgado em uma missa comunitária, retirou o bebê do matagal e colocou na área externa do terreno, com acesso para a rua, onde todos pudessem ver”, explicou.
Ainda de acordo com Camilla Rodrigues, foram colhidos elementos na casa da avó da criança, que podem auxiliar as investigações. “Eu fui na casa, colhi alguns elementos importantes, mas é uma investigação sigilosa, por se tratar de um estupro de vulnerável. Ainda estamos no início e qualquer informação é importante”, completou.
A responsável pelas investigações não descartou a possibilidade de o crime ter sido cometido por mais de uma pessoa. “A retirada da criança da casa com fim específico [abuso sexual] é considerado estupro de vulnerável. Então a gente não descarta nenhuma possibilidade, pode ter sido um ou mais suspeitos”, finalizou. O estupro de vulnerável é um crime hediondo, que prevê pena de 8 a 15 anos.
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