O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, já realizou a entrega de quase 10 mil ventiladores para todo o Brasil desde o dia 14 de agosto. Desse número o Piauí recebeu 179, que deverão ser divididos entre municípios para o combate da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
Os equipamentos foram entregues em todos os estados e no Distrito Federal. A compra e distribuição dos ventiladores pulmonares é parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos estados.
Os equipamentos foram distribuídos da seguinte forma: Acre (170); Alagoas (222); Amapá (105); Amazonas (222); Bahia (673); Ceará (303); Distrito Federal (250); Espírito Santo (234); Goiás (532); Maranhão (288); Mato Grosso (240); Mato Grosso do Sul (219); Minas Gerais (728); Pará (427); Paraíba (332); Paraná (586); Pernambuco (220); Piauí (179); Rio de Janeiro (1.022); Rio Grande do Norte (327); Rio Grande do Sul (659); Rondônia (275); Roraima (162); Santa Catarina (138); São Paulo (1.096); Sergipe (186), e Tocantins (125).
De acordo com o Ministério da Saúde, a distribuição para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública - principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.
A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência por conta da pandemia do novo Coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio irrestrito aos gestores locais do SUS.
Contratos
A Pasta assinou, até o momento, cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de 16.252 ventiladores pulmonares, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões, e 950 com a WEG, no valor de R$ 57 milhões. O esforço envolve mais de 15 instituições, entre fabricantes, processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia. A distribuição tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.
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