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Teresina - Piauí

Cabo que matou engenheiro Castelinho se apresenta à PM em Teresina

O ex-cabo Moreira, por ser militar da reserva, tem o direito de ficar preso no presídio militar, localizado no bairro Ilhotas, zona leste de Teresina.

Após oito meses foragido, o cabo da reserva da Polícia Militar, Francisco Moreira do Nascimento, condenado pelo assassinato do engenheiro José Ferreira Castelo Branco, o Castelinho em 1999, se entregou na corregedoria da PM na última quinta-feira, 6 de fevereiro.

A informação foi confirmada ao GP1 nesta segunda-feira (10), pela coordenadora de comunição da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), tenente-coronel Elza Rodrigues. O ex-cabo Moreira, por ser militar da reserva, tem o direito de ficar preso no presídio militar, localizado no bairro Ilhotas, zona leste de Teresina.


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Corregedoria da Polícia MilitarCorregedoria da Polícia Militar

De acordo com a Polícia Militar, o Moreira não foi expulso na corporação, pois o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) não realizou a instauração do processo que resultaria na expulsão do militar da reserva. Caso o processo seja iniciado e o cabo seja excluído da Polícia Militar do Piauí, irá cumprir a pena de 23 anos em um presídio comum.

No dia 24 de setembro de 2015, o ex-coronel José Viriato Correia Lima, a professora aposentada Ana Zélia Correia Lima Castelo Branco e do policial militar da reserva, Francisco Moreira do Nascimento foram julgados e condenados pelo assassinato do engenheiro Castelinho em 1999.

O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri de Teresina e Ana Zélia foi condenada a sete anos e seis meses em regime semiaberto, Correia Lima foi condenado a 25 anos de reclusão em regime fechado e Francisco Moreira foi a 23 anos, também em regime fechado.

O crime

O engenheiro Castelinho foi assassinado a tiros durante uma caminhada em bairro na zona Leste de Teresina. Ana Zélia, esposa de Castelinho, e Correia Lima foram os mandantes do crime.

Já Francisco Moreira foi o responsável pela execução. Ana Zélia temia o divórcio e entrou em contato com Correia Lima para encomendar a morte do marido. Ela teria pago R$ 70 mil para Correia Lima, que encomendou o executor.

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