O número de casos confirmados no Brasil de coronavírus ultrapassou a marca de 40 mil nesta segunda-feira, chegando a 40.608. O País já contabiliza 2.577 vítimas fatais.
O número foi corrigido pelo Ministério da Saúde, que havia apontado inicialmente para 2.845 mortes. O erro ocorreu com os dados referentes ao Estado de São Paulo. Com o número corrigido, o índice de letalidade da doença chegou a 6,3%.
O Estado com maior número de casos é São Paulo, com 14.580 registros de pessoas infectadas e 1.037 óbitos. Em seguida, o Rio de Janeiro possui 4.899 casos e 422 mortes registradas. Em situação de alerta, o Ceará tem 3.482 casos confirmados de covid-19 e 198 mortes. Pernambuco tem 2.690 casos e 234 mortes.
Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que espera chegar ao fim da quarentena em razão do novo coronavírus já nesta semana. O presidente voltou a citar as medidas de isolamento social adotados por governadores e prefeitos como ações "excessivas" em alguns Estados e que "não atingiram seu objetivo".
"Dá para recuperar o Brasil ainda. Eu espero que essa seja a última semana dessa quarentena, dessa maneira de combater o vírus, todo mundo em casa. A massa não tem como ficar em casa, porque a geladeira está vazia", afirmou o presidente.
Para autoridades sanitárias, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o isolamento social é a melhor forma de evitar a propagação do novo coronavírus e provocar um colapso no sistema hospitalar.
Antes de deixar o cargo, o agora ex-ministro Luiz Henrique Mandetta chegou a falar em “dias duros” da doença entre maio e junho, ou até julho (mês já descoberto pelo auxílio). Por e-mail, o Ministério da Saúde informou que as notificações por doenças respiratórias costumam crescer no País entre o início de maio e meados de agosto.
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