Um homem identificado pelas iniciais C.G.N, acusado de matar a ex-sogra na manhã desta sexta-feira (2) no conjunto Vamos Ver o Sol, zona sul de Teresina, tinha uma ordem judicial em seu desfavor, determinando que ele não se aproximasse da ex-mulher que o denunciou por conta de agressões e ameaças de morte ocorridas durante o casamento com o acusado, com quem tem dois filhos.
A medida protetiva de urgência, assinada pelo juiz da 5ª Vara do juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, se deu em função de denúncia da ex-esposa, na qual relatava que C.G.N era bastante “grosso” com a vítima até que passou a xingá-la e, por fim, a agredi-la com socos e empurrões, fatos que ocasionaram a separação do casal, depois de 10 anos de relacionamento.
Em seu relato perante a Justiça, a vítima deu detalhes de um episódio ocorrido no último dia 09 de maio de 2020, data em que ela resolveu que não era possível continuar vivendo com o acusado.
“Ele me deu um soco no pescoço, que me bati na parede e me machuquei. Decidi que não dava mais, preferia separar, mas ele não aceitava a separação. Me expulsou de casa, sem meus filhos, e disse que se eu registrasse B.O e o jogasse na Justiça para tomar a guarda das crianças ele iria me matar e a todos da minha família”, disse a ex-mulher à Justiça.
Requerido, C.G.N não se manifestou sobre os fatos narrados pela vítima, portanto, foi determinada a adoção de medidas protetivas de urgência com a finalidade de prevenir ou evitar atos de violência doméstica e familiar, conforme art. 1º da lei 11.340/2006.
Entenda o caso
Uma mulher identificada como Júlia Soares Brandão, de 52 anos, foi assassinada, na manhã desta sexta-feira (2), com um tiro no peito no bairro Vamos Ver o Sol, na zona sul de Teresina. O suspeito do crime é o ex-genro da vítima identificado como C.G.N
- Foto: Reprodução/FacebookJúlia Soares Brandão
Segundo o sargento Nascimento, da Companhia Independente de Policiamento do Promorar, o acusado estava deixando o filho do casal quando atirou contra a ex-sogra, que foi atingida no peito. A criança presenciou o crime. “A vítima veio a óbito, a informação é que ele veio deixar a criança dele e ficou na esquina esperando a esposa vir buscar a criança, como ela não foi, a senhora que veio, mas quando chegou ele só fez dar um tiro nela e se evadiu do local”, relatou o sargento.
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