Um homem identificado como Ronisfran Gonçalves Galvão, de 32 anos, foi preso no Hospital do bairro Buenos Aires na tarde desta quinta-feira (30), acusado de assassinar o vigilante Francisco Alves de Carvalho, 56 anos, a tiros durante um assalto na Rua Pedro Brito, no Parque Alvorada, na zona norte de Teresina.
Segundo o major Audivan Nunes, coordenador da Força Tarefa da SSP-PI, o suspeito foi ao hospital procurar atendimento por conta de um ferimento no abdômen. “Esse ferimento foi decorrente a luta corporal que ele teve com a vítima antes de matá-la. Recebemos a informação que o suspeito estava no hospital e acionamos uma equipe para se deslocar até lá. Estamos em diligências desde o momento que o crime aconteceu, ontem perseguimos ele no bairro Torquato Neto, mas não conseguimos alcançá-lo”, detalhou o major Audivan.
- Foto: Fábio Wellington/GP1Bandido que matou o vigilante
Ainda de acordo com o major Audivan, o suspeito confessou o crime e detalhou a ação. “Ele contou friamente, foi muita crueldade, estava com intuito de roubar, mas acabou tirando a vida do cidadão trabalhador. Inclusive na hora da prisão, ele estava armado com um punhal”, finalizou o major.
O delegado Francisco Costa, o “Barêtta”, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP – já tinha informado ao GP1 que os investigadores da unidade conseguiram identificar o suspeito com relatos de testemunhas que viram a ação do criminoso.
Entenda o caso
Um vigia de 56 anos, identificado como Francisco Alves do Carvalho, foi assassinado com um tiro no peito nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (28), após reagir a um assalto no bairro Parque Alvorada, zona norte de Teresina.
De acordo com informações do capitão Miranda, CPU do 9º Batalhão da Polícia Militar, Francisco estava voltando do trabalho, quando aconteceu o crime. "O senhor trabalhava como vigia e estava retornando para casa quando foi abordado por dois criminosos na Rua Pedro Brito. Ele estava em posse de um facão, teria reagido ao assalto e travado uma luta corporal com um dos bandidos. Foi então que um deles efetuou um disparo de arma de fogo contra a vítima", relatou o capitão.
A Polícia Militar isolou o local do crime até a chegada do Instituto de Medicina Legal (IML) e da perícia criminal. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ficou responsável pela investigação do caso.
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