Decisão do presidente do Supremo alcança investigações onde houve compartilhamento de dados da Receita, do Coaf e do Banco Central com o Ministério Público sem prévia autorização judicial.
Senador, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, é alvo de investigação criminal aberta pelo MP-RJ com base em relatórios do Coaf sobre movimentações atípicas.
O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) tem acesso a uma rede de informações de inteligência do próprio MP e de órgãos externos de investigação.
Filho do presidente Jair Bolsonaro alegou que, durante a investigação, a pedido do Ministério Público do Rio, seu sigilo bancário foi quebrado sem autorização judicial.
Envolvido em investigação que envolve supostos repasses ao seu ex-assessor, o filho do presidente está hospedado em hotel de luxo com diárias a partir de R$ 1 mil.
A representação aponta a possibilidade de que o gabinete de Bolsonaro na Câmara tenha empregado a ex-assessora Nathália Melo de Queiroz como funcionária fantasma.
O atual senador do PSL-RJ é suspeito de evolução patrimonial irregular através da venda de imóveis e de cometer irregularidades financeiras com seus servidores na Alerj, ainda como deputado.
Mudança indica aprofundamento das apurações após Coaf identificar movimentação financeira atípica de ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que é alvo de outros inquéritos.
Inquérito tem origem em um denúncia protocolada no Ministério Público do Rio de Janeiro que aborda operações de compra e venda de imóveis realizadas pelo primogênito de Jair Bolsonaro (PSL).
Senador (PSL) afirma que reclamação ao Supremo relacionada às investigações sobre seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, não teve como objetivo garantir prerrogativa junto à Corte.
O jornalista Caio Junqueira avaliou como a maior e mais preocupante dor de cabeça de Jair, seu primogênito, o senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro.
Interlocutores próximos ao presidente demonstraram preocupação com os 'sinais trocados' dados ainda em Davos, onde participou do Fórum Econômico Mundial.
Fisco fará pente-fino em informações de movimentações financeiras de deputados e servidores da Assembleia do Rio, que serão cruzadas com dados do Imposto de Renda.