Tucano responderá por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro; processo foi posto sob sigilo até o final do segundo turno das eleições.
Presidente do Supremo Tribunal Federal atendeu pedido da defesa do senador, que alegou violação à prerrogativa de foro, e suspendeu investigações do Ministério Público Federal.
Juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal Federal, recebeu denúncia do MPF que atribui ao senador recebimento de propinas da Odebrecht em troca de benefícios nas obras do Rodoanel Sul.
Mandado foi expedido pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo no âmbito da Operação Paralelo, que mira suposto caixa 2 de R$ 5 milhões na campanha do tucano em 2014.
Procuradoria da República em São Paulo acusa senador de receber 'milhões ' em propinas da Odebrecht no exterior por meio de 'sofisticada rede de offshores no exterior'.
Na decisão, a ministra destacou que “o delito em questão possui apenamento de reclusão, se o documento é público, e reclusão até três anos, se o documento é particular”.
Os pedidos de investigação enviados ao Supremo são referentes a crimes como corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, formação de cartel e caixa 2.
Serra entregou a carta pessoalmente ao presidente. O ministro disse que solicitava sua exoneração do cargo de Ministro das Relações Exteriores, “com tristeza”.