Seis partidos de oposição na Coreia do Sul protocolaram um pedido de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol. A iniciativa ocorre em resposta à decisão controversa do mandatário de decretar uma lei marcial de curta duração, que foi revogada poucas horas depois de anunciada.
A proposta será submetida à análise na sessão plenária da Assembleia Nacional na quinta-feira (05), com previsão de votação para sexta (06) ou sábado (07).
De acordo com a Constituição da Coreia do Sul, a aprovação do impeachment exige o apoio de, no mínimo, dois terços dos parlamentares.
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, anunciou na terça-feira (3) a suspensão do decreto de lei marcial, horas após a Assembleia Nacional votar pela revogação da medida em uma sessão emergencial.
A lei marcial, declarada por Yoon no mesmo dia, mobilizou tropas para a sede do parlamento e gerou reações imediatas da oposição, que classificou a ação como uma ameaça à democracia. A decisão presidencial veio após 190 parlamentares, incluindo membros do partido do governo, aprovarem a anulação do decreto.
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