Topázio Figueiredo
A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) está sendo acusada de oferecer propina para que investigadores ocultassem provas e informações sobre a origem da Covid-19. A informação é de acordo com um relatório do Subcomitê Especial da Câmara dos EUA sobre a pandemia do coronavírus.
Segundo o documento, a CIA teria ocultado informações que apontam que o vírus surgiu em um laboratório na China, na cidade de Wuhan. De acordo com uma testemunha anônima, foram definidos sete agentes da CIA para investigar a origem do vírus, dos quais seis chegaram à conclusão de que a doença teve origem no laboratório.
Porém, ao tomar conhecimento disso, a agência teria oferecido dinheiro aos investigadores para que mudassem a conclusão. A CIA também teria pedido aos agentes que relatassem que a origem do vírus era animal, ou seja, zoonótica. Agora, o ex-diretor de operações da CIA, Andrew Makridis, foi convocado para prestar esclarecimentos sobre o assunto no dia 26 de setembro.
Para provar a acusação, o subcomitê solicitou os documentos e as informações referentes aos pagamentos que a agência teria feito aos investigadores, com o objetivo de entender o contexto em que a situação ocorreu.
Em comunicado, o subcomitê afirmou que qualquer influência imprópria exercida pela CIA será investigada, visando garantir a responsabilização da comunidade de inteligência.
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