Rauena Pinheiro
Nas primeiras horas de 2025, uma caminhonete avançou sobre uma multidão na Bourbon Street, em Nova Orleans, causando a morte de 15 pessoas e deixando outras 35 feridas. O FBI identificou o suspeito como Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos. Ele era um cidadão norte-americano, natural do Texas, e veterano de guerra.
Jabbar, ao dirigir uma caminhonete Ford, atropelou os pedestres que celebravam a chegada do Ano Novo em Nova Orleans. O veículo, alugado na plataforma Turo, continha uma bandeira do grupo terrorista Estado Islâmico. A polícia e o FBI investigam o caso como um possível "ato terrorista". "Estamos trabalhando ativamente para rastrear todas as pistas e identificar eventuais cúmplices do suspeito", afirmou o FBI em comunicado.
As autoridades realizaram buscas em locais ligados a Jabbar e, após uma troca de tiros com a polícia, ele foi morto. Informações adicionais indicam que o suspeito era graduado em sistemas de informação pela Universidade do Estado da Geórgia, onde estudou entre 2015 e 2017, segundo a CNN Internacional.
Repercussão
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou o ataque em Nova Orleans como "desprezível" e expressou solidariedade às vítimas: "Quero que saibam que eu sofro com vocês. Nossa nação sofre com vocês. Estaremos ao seu lado enquanto lamentam e se recuperam", disse em discurso na quarta-feira (1º).
Biden também mencionou que as autoridades estão investigando uma possível conexão entre o ataque em Nova Orleans e uma explosão ocorrida em Las Vegas, em frente ao Trump International Hotel, onde um Cybertruck da Tesla explodiu. O presidente norte-americano afirmou que o incidente em Las Vegas, investigado pela polícia e pela comunidade de inteligência, está sendo monitorado para possíveis vínculos com o ataque em Nova Orleans.
Elon Musk, CEO da Tesla, explicou nas redes sociais que a explosão do Cybertruck foi provocada por fogos de artifício dentro do veículo.
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