O Governo de Israel promoveu uma incursão contra o território da Cisjordânia nesta segunda-feira (3). Durante o ataque, que mobilizou centenas de soldados, pelo menos oito palestinos morreram e 50 ficaram feridos no campo de refugiados da cidade de Jenin.
A ação desta segunda foi ordenada pelo primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e se deu após pressão de setores radicais da base aliada. Sem data para acabar, o episódio agrava uma situação já delicada de segurança na região.
O Governo de Israel informou que a operação iniciou por volta das 11h no horário local, com ataques de drones contra infraestruturas supostamente terroristas na região de Jenin. Em seguida, vários soldados avançaram por terra com veículos blindados.
Mahmoud Abbas, porta-voz do presidente palestino, chamou a operação de “um novo crime de guerra contra o povo indefeso”.
Uma operação dessa gravidade não acontecia na região desde 2002, na Batalha de Jenin, durante a Segunda Intifada, que foi marcada pelo levante palestino contra autoridades de Israel. Na ocasião, 50 palestinos e 23 soldados israelenses foram mortos em um combate que durou mais de uma semana.
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