A passagem do supertufão Noru deixou ao menos cinco socorristas mortos nas Filipinas, informaram as autoridades locais nesta segunda-feira, 26 (noite de domingo, no horário de Brasília). De acordo com as primeiras informações, o grupo havia sido enviado para realizar os trabalhos de resgate em uma região inundada.
As vítimas fazem parte de uma equipe de resgate que foi arrastada pelas águas enquanto tentava retirar os moradores de um bairro da cidade de San Miguel de Bulacán, na ilha de Luzon. A região estava ameaçada pelo transbordamento de um rio após a passagem da tempestade. O oficial de emergência Renan Herrera confirmou as mortes e disse que os socorristas podem ter se afogado nas inundações.
O supertufão Noru atravessou a ilha de Luzon de leste a oeste entre a tarde de domingo e o início de segunda-feira (horário local), deixando para trás chuvas torrenciais e inundações severas. Considerada a mais intensa deste ano nas Filipinas, a tempestade atingiu a costa nordeste do país com ventos de até 185 quilômetros por hora.
Cerca de 75 mil pessoas precisaram ser retiradas de suas casas antes da chegada do tufão. O serviço meteorológico alertou que fortes chuvas causariam “grandes inundações” em áreas vulneráveis, deslizamentos de terra e destruição de plantações. Até o momento, apesar das mortes dos socorristas, as autoridades locais informaram que, na manhã desta segunda-feira (horário local), não havia grandes sinais de destruição como temiam.
“Estamos prontos para tudo isso”, garantiu o presidente Ferdinand Marcos Junior, em reunião com órgãos de gestão de desastres. “Eles pensarão que exageramos, mas não existe exagero quando se trata de catástrofes”, completou.
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