O Instituto Nacional de Estatística e Censos da República Argentina (Indec) divulgou levantamento nesta terça-feira (14), informando que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ultrapassou 60% no mês de maio. É o valor mais alto desde dezembro de 1991.
De acordo com o Indec, os maiores aumentos ocorreram na saúde, com variação de 6,2% em relação ao mês de abril. O setor de transportes subiu 6,1%, enquanto o vestuário registrou alta de 5,9%. O índice relacionado a hotelaria e restauração subiram 5,7%, bem como o preço das bebidas alcoólicas e de tabaco.
#DatoINDEC
— INDEC Argentina (@INDECArgentina) June 14, 2022
Los precios al consumidor (#IPC) subieron 5,1% en mayo de 2022 respecto de abril y 60,7% interanual. Acumularon un alza de 29,3% en los primeros cinco meses del año https://t.co/iIiHYIGjo4 pic.twitter.com/0XWR7BhQZ3
Já os menores aumentos foram registrados nos serviços de água, luz e gás (3,6%), seguidos por educação (3,2%) e comunicações (3,1%).
Comparação mensal
O Indec revelou ainda que a alta nos bens foi de 5,3%, enquanto nos serviços foi de 4,3%. Os produtos sazonais aumentaram 3,4% no mês e os serviços regulados pelo Estado subiram 5,7%.
De acordo com a revista Oeste, o ex-presidente Mauricio Macri avalia que esse é um cenário desfavorável na economia argentina que contribui para a “fuga” de empresários. “Temos presenciado o maior êxodo de jovens talentosos e de parte da iniciativa privada”, afirmou Macri, durante a I Conferência Internacional pela Liberdade.
Ver todos os comentários | 0 |