A Rússia começou a reduzir sua presença diplomática na Ucrânia, justificando esta decisão por medo de "provocações" por parte das autoridades de Kiev ou um "país terceiro".
"Temendo possíveis provocações do regime de Kiev ou de terceiros países, decidimos de fato uma certa otimização do pessoal das representações russas na Ucrânia", disse a porta-voz da diplomacia russa em comunicado neste sábado, 12, respondendo a uma pergunta de jornalistas sobre a redução de sua presença no país vizinho.
Na sexta-feira, 11, o governo americano afirmou que a Rússia pode invadir a Ucrânia nos próximos dias. Segundo o assessor de segurança nacional do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, uma invasão pode ocorrer na semana que vem ou até mesmo no fim de semana. Sullivan disse ainda que não há informações se o presidente Vladimir Putin já tomou a decisão, mas a inteligência americana trabalha com um cenário de uma ocupação rápida da capital, Kiev.
Neste sábado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversam, por telefone, confirmou a Casa Branca na noite de sexta-feira, 11. A informação surge depois que Washington afirmou que a Rússia reuniu tropas suficientes perto da Ucrânia para lançar uma grande invasão nos próximos dias.
Apesar da movimentação intensa de tropas e dos exercícios militares conjuntos com o Exército de Belarus, na fronteira com a Ucrânia, a Rússia nega a intenção de invadir o país vizinho
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