Após a confirmação do impeachment de Dilma Rousseff nesta quarta-feira (31), os governos do Equador e Venezuela anunciaram a retirada de seus representantes do Brasil. O governo venezuelano de Nicolas Maduro disse em nota que decidiu “congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido desse golpe parlamentar” e retirar “definitivamente” seu embaixador do país.
“A República Bolivariana da Venezuela condena categoricamente o golpe parlamentar realizado no Brasil contra a presidente Dilma Rousseff, mediante o qual perigosamente se há substituído ilegalmente a vontade popular de 54 milhões de brasileiros, violando a Constituição e alterando a democracia neste país-irmão”, disse o governo venezuelano em nota.
- Foto: DivulgaçãoPresidente da Venezuela, Nicolas Maduro
De acordo com informações da Veja, o presidente do Equador, Rafael Correa, também anunciou no Twitter a retirada do mais alto representante diplomático de seu país no Brasil. “Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado (de negócios) da embaixada” em Brasília, escreveu Correa.
Na última terça-feira (30), o presidente da Bolívia, Evo Morales, também advertiu que convocaria seu embaixador no Brasil, caso se confirmasse o impeachment. "Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de @dilmabr, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz”, escreveu Evo em sua conta no Twitter.
Ver todos os comentários | 0 |