A assessoria jurídica da empresa Rad Imagem enviou ao GP1, na manhã deste sábado (15), direito de resposta sobre matéria publicada nessa sexta-feira (14) intitulada “Centro Médico Rad Imagem está entre os alvos da operação da PF".
De acordo com a nota, "o Centro Médico Rad Imagem, não é alvo de investigação policial nem tampouco fora expedido contra esta empresa qualquer tipo de ordem judicial de busca e apreensão, nem tampouco responde judicialmente nenhum processo judicial que verse sobre recebimento de verba pública de qualquer natureza".
A assessoria explicou na nota que a Polícia Federal esteve na sede da Rad Imagem cumprindo mandados de busca e apreensão contra empresa que locava salas comerciais no prédio, mas que a empresa investigada não ocupava mais a sala desde agosto de 2022.
"No decorrer da operação a Autoridade Policial foi devidamente informada, com os competentes documentos públicos que comprovam a mudança de sede da empresa alvo da investigação", diz trecho da nota.
Confira abaixo o direito de resposta na íntegra ou clique aqui
Operação Quebra Ossos
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (14), a Operação Quebra Ossos com objetivo de desarticular um esquema criminoso, responsável por inserir dados falsos no Sistema Unificado de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde, a fim de receber repasses federais decorrentes de emendas parlamentares.
As investigações da Polícia Federal tiveram como foco o município de Igarapé Grande, no interior do Maranhão, quando em 2020 o município de pouco mais de 11 mil habitantes realizou mais de 12,7 mil radiografias de dedo, fato que culminou na elevação do teto para o repasse de recursos que financiam ações e serviços de saúde no ano subsequente (2021).
Prisões
Em razão do esquema fraudulento, a Polícia Federal conseguiu identificar dois servidores responsáveis pela inserção de dados falsos nos sistemas do SUS nos municípios de Lago do Junco-MA e Lago dos Rodrigues-MA. Eles foram alvos de prisão temporária, em razão das suspeitas de terem efetuado as práticas ilegais investigadas em vários municípios maranhenses desde o ano de 2018.
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