O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, teceu elogios ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após ele assinar ordens executivas que aplicam sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI), ao qual o premiê classificou como “antessemita e antiamericano”.
“Obrigada, presidente Trump, por sua corajosa ordem executiva contra o TPI. Ela defenderá os Estados e Israel de um tribunal antiamericano e antissemita corrupto que não tem jurisdição ou base para travar uma guerra legal contra nós”, diz trecho do comunicado enviado do gabinete de Netanyahu.
Benjamin Netanyahu é alvo de um mandado de prisão expedido pelo TPI por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na Faixa de Gaza. Para o premiê, o Tribunal “empreendeu uma campanha cruel contra Israel como um ensaio para uma ação contra os Estados Unidos, a ordem executiva do presidente Trump protege a soberania de ambos os países e seus bravos soldados”.
Na ordem assinada pelo presidente dos EUA constam restrições financeiras e restrições de obtenções de vistos para viagens ao país norte-americano para os membros do Tribunal Penal Internacional, assim como seus familiares imediatos.
Tribunal criticou medida do Governo Trump
Em reação às sanções aplicadas pelo Governo Trump, o TPI criticou a medida, afirmando que “prejudicará seu trabalho judicial independente e imparcial”, mas que “permanece firme com seus funcionários e está comprometido em levar justiça e esperança a milhões de vítimas inocentes de atrocidades em todo o mundo”.
“Apelamos aos nossos 125 Estados-membros, à sociedade civil e a todas as nações do mundo para que se unam em defesa da justiça e dos direitos humanos fundamentais”, declarou a instituição.
Ver todos os comentários | 0 |