Uma das primeiras ações de Donald Trump ao assumir a Presidência dos Estados Unidos foi suspender, por 90 dias, os projetos de financiamento para países estrangeiros. Entre as iniciativas afetadas estava o Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios no Brasil.
Esse programa era conduzido pelo Serviço Florestal dos EUA e financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), com a colaboração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). A parceria tinha como objetivo formar brigadistas para combater incêndios florestais, além de oferecer cursos e treinamentos, em cooperação com outras instituições como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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Em justificativa à medida, Trump afirmou que a ajuda externa dos EUA contribuía para “desestabilizar a harmonia global” e que os recursos eram usados para promover ideias contrárias aos interesses americanos.
Recentemente, o ex-presidente classificou a Usaid como uma “fraude” e alegou que a agência não prestava contas aos contribuintes, direcionando grandes somas de dinheiro a projetos com viés ideológico. Trump também acusou a Usaid de estar envolvida em casos de corrupção.
De acordo com Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, a Usaid gastou US$ 1,64 milhão em iniciativas relacionadas à diversidade. Destes, US$ 1,5 milhão foram destinados a promover pautas woke na Sérvia, US$ 32 mil a um musical na Irlanda e US$ 47 mil a uma "ópera transgênero" na Colômbia.
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