A Universidade de Columbia, em Nova York, expulsou alguns alunos e suspendeu outros nesta quinta-feira (13), após a ocupação do Hamilton Hall, um dos prédios da instituição, durante protestos contra Israel em abril de 2024.
De acordo com informações da agência Associated Press, a universidade também revogou temporariamente os diplomas de alguns estudantes que se formaram desde a manifestação, que foi motivada pela guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas.

A Columbia não informou a identidade dos estudantes punidos, mas argumentou que as sanções foram baseadas em uma “avaliação da gravidade dos comportamentos”. O anúncio das medidas foi feito por meio de um e-mail enviado a todo o campus.
O Governo dos EUA anunciou, nesta sexta-feira (14), o cancelamento de repasses de aproximadamente US$ 400 milhões para a Universidade de Columbia, relativos a subsídios e contratos federais, por conta da “contínua inação da instituição diante do assédio persistente a estudantes judeus”.
No fim desta semana, agentes de imigração prenderam um dos coordenadores dos protestos contra Israel na Columbia, o ativista palestino Mahmoud Khalil. Ele era estudante da universidade e se formou em dezembro.
O ativista possui o green card, o visto de residência permanente nos Estados Unidos, mas o presidente Donald Trump afirmou que ele e outros estudantes universitários que participaram de protestos contra Israel serão deportados. Um juiz de Nova York proibiu, nesta semana, a deportação de Khalil por tempo indeterminado.
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