Em operação que investiga um esquema de disputa de pontos de prostituição e rufianismo, a Polícia Civil de Goiás (PC GO) prendeu uma mulher transexual, conhecida como Juliana, que era cafetina e obrigava prostitutas a repassarem R$ 100 diariamente para permanecer no ponto. O caso aconteceu na cidade de Valparaíso, nas proximidades do Distrito Federal.
As garotas de programa são, em sua maioria, transexuais e costumavam sofrer agressões como socos, facadas, puxões de cabelo e corte na alimentação caso não entregassem a quantia diária. Conforme a Polícia Civil, pessoas ligadas à cafetina devem tentar recuperar os pontos comandados e dar continuidade às explorações sexuais com as prostitutas, que rende, em média, aproximadamente R$ 800 de comissão por dia.
Juliana agia dando abrigos à várias mulheres trans, que em sua maioria, eram garotas de programa de outros estados. Ao chegarem no município, a cafetina as trancava e mantinham em situação análoga à escravidão, os documentos das vítimas também eram confiscados e eram agredidas com um taco de beisebol caso tentassem fugir.
Segundo as investigações, os programas feitos pelas prostitutas valia entre R$ 80 e R$ 100, a depender da garota e do cliente. Os atos aconteciam em carros ou em ruas escuras da cidade.
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