A professora de uma escola localizada em Itaberaí, no interior de Goiás, instruiu seus alunos adolescentes a calcularem o valor da cocaína contido em uma embalagem hipotética. O caso aconteceu com os alunos do 8º ano da Escola Municipal Padre Elígio Silvestri.
“Considerando as dimensões de cada pino plástico utilizado na embalagem de cocaína como sendo um cilindro de raio 0,5 cm e altura de 4 cm, o valor do volume total de cocaína desse pino plástico completamente cheio, em cm³, será de?”, questionava o exercício.
Os pais dos estudantes fizeram reclamações na direção da escola e uma coordenadora da instituição alegou que o exercício proposto “era um cálculo comum, como se fosse um cálculo feito com arroz ou feijão”, sem influenciar os alunos a “vender ou usar” o entorpecente.
O Conselho Tutelar de Itaberaí foi acionado e a diretora do colégio reconheceu o erro aos representantes do órgão, dizendo que fugiu do “alinhamento do trabalho pedagógico”.
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