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Morre Adílio, um dos maiores ídolos da história do Flamengo

O ex-atleta tinha 68 anos e foi vítima de um câncer no pâncreas, deixando a Gavea de luto.

O Flamengo perdeu, nesta segunda-feira (05), um de seus maiores ídolos da história, o ex-jogador Adílio. O ex-atleta tinha 68 anos e foi vítima de um câncer no pâncreas, deixando a Gavea de luto, já que o ex-meio-campo é o terceiro jogador com mais partidas na história do Rubro-Negro e carrega várias conquistas pelo clube. Em nota, a equipe exaltou a grandeza e representatividade de Adílio para o time.

“Camisa 8 de uma Nação: Adílio de Oliveira Gonçalves ou simplesmente Adílio, o Brown, o orgulho da Cruzada São Sebastião, ou para o Flamengo, um símbolo do que é amar o Manto. Técnico e decisivo, com seus dribles cheio de ginga e seus passes precisos, entrou na galeria dos grandes da história rubro-negra. Chegou à Gávea, pulando o muro para jogar futebol de salão. Não havia obstáculos para realizar seus sonhos e cumprir sua missão de ser tornar ídolo e uma lenda no Mengão. Foi logo convidado a ficar e fez dali a sua casa”, publicou o Flamengo.

“Em uma geração histórica, com alguns dos maiores craques de todos os tempos do futebol brasileiro, Adílio se destacava e era decisivo: fez gol na vitória de 3 a 0 sobre o Liverpool, que deu o título Mundial ao Flamengo em 1981. Foi o melhor em campo e autor do gol do título na final do Brasileiro de 1983, no 3 a 0 contra o Santos. Mais do que um ídolo, Adílio era parte da Nação e representou em campo e na vida o que é ser Flamengo. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o "Brown" como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito”, acrescentou o time.


Com a camisa do Flamengo, Adílio levou um Mundial (1981) e uma Libertadores (1981), foi campeão do Brasileirão três vezes e carrega cinco títulos do Campeonato Carioca (1978-1979 Especial- 1979, 1981 e 1986). O ídolo Rubro-Negro soma 617 partidas e 129 gols. Além disso, foi técnico das divisões de base entre 2003 e 2008, chegando a dirigir a equipe profissional por dois jogos em 2006.

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