Renato Rodrigues
Jorge Jesus ficou em Portugal e aguardou uma potencial conversa com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, para saber sobre uma vaga para o comando da Seleção Brasileira, que não aconteceu. Seu nome também foi ventilado para assumir a seleção da Arábia Saudita, mas o português terminou de fato no Al Hilal.
Jesus retorna ao time que comandou em 2018, antes de ser contratado para o Flamengo e fazer uma campanha histórica em 2019. Após sua temporada no Benfica, assumiu o comando do Fenerbahçe, onde fez 54 jogos com 36 vitórias, garantindo o título da Copa da Turquia.
Aos 68 anos, Jorge Jesus assinou um contrato que vai até o fim da temporada 2023/24 e substitui o argentino Ramón Díaz, que deixa o Al Hilal por problemas particulares.
Para um homem tão vaidoso, Jesus teve que esperar um pouco mais para assumir o Al Hilal, já que não era a primeira alternativa dos sauditas, que foram atrás de Tite, que declinou à espera de uma proposta europeia. José Mourinho e Massimiliano Alegri também recusaram a oferta e permaneceram em seus clubes, Roma e Juventus.
Quando comandou a equipe na temporada 2018/2019, Jorge Jesus teve 19 vitórias, quatro empates e uma derrota em 25 jogos, conquistando a Supercopa da Arábia Saudita. Meses após, teve problemas com a diretoria e foi demitido. Agora, ele volta para o clube dentro do projeto de expansão da liga. Clube mais rico do país, o Al Hilal já contratou alguns nomes de peso para esta temporada, como Rúben Neves, ex-Wolverhamptom, além do zagueiro ex-Chelsea, Koulibaly. A equipe ainda segue de olho em Bernardo Silva, do Manchester City, e Verrati, do PSG.
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