O ex-presidente do Cruzeiro Esporte Clube , Sérgio Santos Rodrigues , negou qualquer participação em um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele se defendeu das suspeitas levantadas sobre a contratação do jogador Diogo Vitor, realizada em 2021, e sobre um empréstimo feito ao clube, alegando que as operações não tinham qualquer ligação.
As investigações apontam que Rodrigues teria recebido R$ 3 milhões, levantando dúvidas sobre a origem do montante. Parte desse valor, cerca de R$ 1,5 milhão, foi devolvida ao empresário envolvido na negociação, o que, segundo apuração da revista Piauí , pode ter sido uma tentativa de encobrir a procedência dos recursos.
O ex-dirigente garantiu que os valores foram pagos de forma parcelada ao longo de sua gestão e que o restante da dívida foi quitado quando o Cruzeiro passou a operar como Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ele também ressaltou que todas as movimentações financeiras foram devidamente registradas no balanço contábil do clube e estão disponíveis ao público.
Rodrigues ironizou as suspeitas de lavagem de dinheiro e afirmou que as transações não tinham qualquer relação entre si. Segundo ele, a contratação do atleta foi um processo normal dentro do clube, enquanto o empréstimo seguiu os trâmites financeiros comuns