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Eleições 2024

Ceará documenta mais de 3 mil infrações eleitorais

A capital teve o maior número de denunciou, somando 1.042 casos.

Estimativas da plataforma de denúncias desenvolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), denominada Pardal, apontam 3.086 registros de propaganda eleitoral irregular no Ceará, conforme dados atualizados nesta terça-feira (2). As informações foram obtidas pelo “OPINIÃO CE” em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Estado. Dos 184 municípios cearenses, 143 apresentam irregularidades, representando 77,72% do total. Fortaleza lidera o ranking, com 1.042 denúncias, cerca de 34% do total. Em seguida, aparecem Iguatu (135 denúncias), Caucaia (97), Camocim (90), Jaguaribe (79) e São Gonçalo do Amarante (78).

A maioria das denúncias é direcionada a vereadores, com 1.337 registros, seguida pelos prefeitos, com 998 casos. Os partidos somam 732 denúncias, enquanto os candidatos a vice-prefeito foram citados 18 vezes. Em comparação com as eleições de 2020, houve uma redução de cerca de 900 denúncias no estado. O uso de bens públicos por políticos é o principal motivo das acusações, concentrando 23% dos casos. Em seguida, vêm “propagandas na internet” (14%), “uso de alto-falantes e amplificadores de som” (13%), “adesivos” (11%), “bens particulares” (11%) e “jornais e revistas” (10%). Metade desses casos está em andamento, 38% foram peticionados no Processo Judicial eletrônico (PJe) e 12% permanecem sob análise.

O aplicativo Pardal Móvel também pode ser utilizado para denunciar irregularidades nas Eleições 2024, conforme a portaria do TSE nº 662/2024, que regulamenta o poder de polícia eleitoral. Segundo o Portal do Servidor, o objetivo da ferramenta é fiscalizar as propagandas eleitorais relacionadas às candidaturas e ao contexto local.

Todo eleitor com acesso a um smartphone pode realizar denúncias por meio do Pardal. É necessário informar a natureza da infração, o local onde ocorreu e anexar provas. Nos casos de crimes eleitorais pela internet, o aplicativo encaminha o usuário à ouvidoria do Ministério Público para formalizar a queixa e anexar as evidências.

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