O pré-candidato a presidente do Brasil, Ciro Gomes (PDT), tem aumentado cada vez mais o seu isolamento dentro do partido com a estratégia de criticar o ex-presidente Lula e demarcar distância do PT, que está aberto a alianças com petistas nos estados. As informações são do Jornal O Globo.
O pré-candidato ao Governo do Maranhão, o senador Weverton Rocha (PDT), por exemplo, deve contar com o apoio de uma parte do PT, embora oficialmente o candidato do partido seja Carlos Brandão (PSB).
A intenção dos petistas é formar alianças com o PDT para evitar que Ciro tenha espaço nos palanques. Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, afirmou recentemente que a candidatura de Ciro é irreversível, contudo ressaltou que “cada estado tem a sua peculiaridade”.
Ainda de acordo com a reportagem, o PDT deve ter candidatura própria em pelo menos 11 estados, mas em alguns casos com nomes próximos aos petistas. Como em Minas Gerais, que o pedetista Miguel Corrêa tem um longo histórico no PT, com mais proximidade de Lula do que de Ciro.
Já no Rio de Janeiro, o PDT quer lançar Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói, para governador. Neves, porém, já foi do PT e já disse se incomodar com a postura de Ciro em relação ao ex-presidente Lula.
Os ataques de Ciro ao Planalto têm sido usados, inclusive, por aliados do presidente Jair Bolsonaro para criticar o petista. No final de semana, uma declaração de Ciro durante “live” com o humorista Gregório Duvivier, que é eleitor de Lula, ficou entre os assuntos mais comentados do fim de semana. A hashtag “OLulaNaoEinocenteBabaca” foi impulsionada, principalmente, por perfis bolsonaristas.
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