O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a produtora Brasil Paralelo retire do ar vídeos que vinculam Lula (PT) a esquemas de corrupção em seu governo. A medida foi tomada após ter maioria dos votos pelos os ministros, que entenderam que o conteúdo não é uma fake news, porém foi considerado como “desordem informacional”. A informação foi veiculada nesta quinta-feira (13), pelo O Antagonista.
A decisão dos ministros foi dada na manhã desta quinta-feira (13) e reverte uma decisão liminar do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que manteve a propaganda no ar, por ser baseada em matérias jornalísticas.
“A matéria atribui ao candidato Lula uma série de escândalos de corrupção que jamais foram judicialmente imputados a ele e a respeito dos quais nunca teve a oportunidade de exercer sua defesa”, argumentou Ricardo Lewandowski, que abriu a divergência.
Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deu o voto de desempate ao caso e disse que o conteúdo “é a manipulação de algumas premissas verdadeiras, onde se junta várias informações verdadeiras, que ocorreram, e [que] traz uma conclusão falsa, uma manipulação de premissas”.
O ministro ainda disse que a corte deve ampliar seu foco às fake news plantadas em veículos jornalísticos. A decisão também obriga o Twitter a retirar o conteúdo do ar.
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