Germana Chaves
A primeira suplência de senador do governador Wellington Dias (PT-PI) tem sido alvo de disputas internas no PSD, que ficará responsável pela indicação de um nome para ocupar o espaço. Isso ficou claro após entrevista do ex-prefeito de Piracuruca, Raimundo Alves que ao conversar com o GP1 nessa quarta-feira (19), disse que se não fosse ele o indicado para espaço iria se sentir traído pelo deputado federal Júlio César, presidente do PSD no Piauí.
Durante entrevista à nossa reportagem, nesta quinta-feira (20), Júlio César se mostrou surpreso com a fala do aliado e explicou que em momento algum, firmou compromisso com Raimundo Alves ou qualquer outro aliado envolvendo a vaga de primeiro suplente.
Júlio reforçou que traição é quando se firma acordo, mas ocorre um descumprimento da palavra dada, o que segundo ele, não ocorreu em relação a esse assunto.
“Estranhei até porque traição é quando você firma um compromisso e não cumpre, o que não é o caso e muito menos, o meu perfil. Quem me conhece sabe que sou cumpridor de compromissos, essa é uma marca minha. Eu nunca assumi compromisso [com Raimundo Alves] em relação a primeira suplência. Nem com ele e nem com ninguém. Por isso achei estranho. Mas eu já conversei sobre o assunto com Raimundo Alves e com outras pessoas que me procuraram. Na verdade, eu converso com todos, nunca me neguei a dialogar com quem quer que seja, nunca”, afirmou Júlio.
Aliado e amigo
Júlio César ainda fez questão de destacar a boa relação com Raimundo Alves que, de acordo com o deputado, é mais do que um aliado, é um amigo pessoal.
“O Raimundo não é só um aliado, um líder do PSD, é um amigo pessoal. Alguém que tenho uma estima muito grande. Ele é uma pessoa importantíssima para mim e para o PSD”, declarou Júlio.
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