A disputa pela primeira suplência de senador do governador Wellington Dias (PT-PI), na chapa que será encabeçada pelo secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles (PT), tem gerado um racha no grupo político ligado ao presidente do PSD no Piauí, deputado federal Júlio César.
Cotado como um dos possíveis nomes que pode ser indicado a vaga, o ex-prefeito de Piracuruca, Raimundo Alves, revelou em entrevista ao GP1 na manhã desta quarta-feira (19), que o grupo político de Piracuruca se sentirá “traído”, caso o presidente do PSD opte por escolher sua esposa, Jussara Lima, para ocupar a suplência de senador.
“É bem verdade que o presidente do partido tenha as suas preferências, mas o partido precisa ouvir, precisa buscar o sustentáculo fora do grupo familiar. A família já está bem contemplada, então o PSD tem projetos avançados. Nós conversamos com o presidente do partido, nós conversamos com o deputado Georgiano e acreditamos que o nosso nome será analisado, será avaliado por todo o partido e nós estamos confiantes de que o nosso nome será o escolhido, pois caso o nosso nome não seja escolhido, o nosso grupo político de Piracuruca se sentirá decepcionado e traído”, ressaltou o ex-prefeito de Piracuruca.
O ex-prefeito Raimundo Alves ressaltou ainda que o grupo político de Piracuruca representa o maior colégio eleitoral do deputado Júlio César e isso os credencia a ocupar a vaga disponibilizada para o partido.
“Tive quatro mandatos como prefeito de Piracuruca, sempre fiel, amigo, leal e sincero com o PSD, especialmente com o presidente do partido, deputado Júlio César. Meu grupo já votou nele em quatro eleições. Sempre o nosso grupo político representa o colégio eleitoral de maior votação do deputado Júlio César. O nosso passado, o nosso histórico político-administrativo de Piracuruca, uma cidade que sempre esteve ao lado do PSD, nos credencia a colocar o nosso nome para a disputa dessa vaga que foi disponibilizada para o partido”, frisou Raimundo Alves.
Reunião
A cúpula do PSD está reunida na manhã desta quarta-feira (19), para discutir o nome que deverá ser indicado para ocupar a primeira suplência de senador. A ideia é que o PSD comunique ao governador Wellington Dias o nome escolhido ainda neste mês de janeiro.
Chapa majoritária
O PSD decidiu aceitar a vaga de primeiro suplente de senador após encontro com Wellington Dias e Rafael Fonteles, há duas semanas. A princípio, o partido estava reivindicando a vaga de vice da chapa, mas o espaço foi ratificado para o MDB, que indicará o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Filho, para o cargo.
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