O secretário de Governo, Osmar Júnior, disse nesta quinta-feira (02) que o governador Wellington Dias vai trabalhar para acomodar os aliados que devem deixar o PL depois da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao partido.
Segundo Osmar, o governador não vai interferir diretamente na escolha dos partidos para filiações dos aliados, mas apenas organizar essas acomodações. “A decisão de filiação partidária é de cada militante, de cada deputado, o governador não interfere de forma direta na decisão de nenhum deputado, de nenhuma liderança. Ele [governador] coordena esse conjunto de forças políticas, e nessa coordenação ele trabalha para que se tenha um arranjo, acomodação onde todos aqueles que comungam da nossa ideia, do nosso projeto, possam ter espaço partidário para disputar a eleição”, afirmou.
Sobre a filiação de Bolsonaro ao PL, Osmar Júnior destacou que, ao entrar no partido, o presidente da República já ditou suas regras, que vão nortear as definições nos estados. “Ele [Jair Bolsonaro] ao assumir a filiação ao PL disse que não aceitaria nenhuma coligação que não estivesse dentro do campo dele, portanto, ele mesmo delineou o campo de atuação do partido dele. É uma decisão que eu respeito, cada um age do jeito que quer, mas a tendência, a partir da decisão de impor essa regra do presidente Jair Bolsonaro, é que nós tenhamos campos bem delimitados nos estados a partir da disputa nacional”, concluiu.
Deputados vão deixar o PL
Os deputados Carlos Augusto e Dr. Hélio vão deixar o PL para se filiarem ao PSD, partido que faz parte da base aliada do governador Wellington Dias. A mudança foi acertada na tarde de terça-feira (30), após os parlamentares se reunirem com o deputado estadual Georgiano Neto, um dos líderes do PSD no Piauí.
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