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Eleições 2018

Themístocles Filho prefere ficar calado após encontro do MDB

"Eu prefiro ficar calado, aguardar amanhã para eu me posicionar”, afirmou Themístocles Filho.

Após ter sido excluído da chapa governista, Themístocles Filho afirmou que somente nesta quinta-feira (19) irá se manifestar sobre a decisão do governador Wellington Dias (PT) de colocar Regina Sousa (PT) como vice.

Nesta quarta-feira (18), a bancada do MDB esteve reunida na sede do partido para discutir que rumo irá tomar nestas eleições após a decisão de Wellington. Participaram da reunião os deputados do MDB, Themístocles Filho, João Mádison, Zé Santana, Ismar Marques, além de Fábio Xavier, presidente estadual do PR, e o ex-deputado Tererê (PTC).


Calmo diante de toda a polêmica, Themístocles explicou que a reunião de hoje não teve nenhuma decisão, mas que o grupo vai se encontrar novamente amanhã e depois fará o anúncio sobre como o partido irá se comportar.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Themístocles FilhoThemístocles Filho

“Nós discutimos e amanhã vamos nos encontrar de novo, para com muita cautela, tomar uma decisão. Não vou falar hoje, porque combinamos que vamos tomar uma decisão amanhã, então não vou falar algo, que amanhã já pode ser diferente. Eu prefiro ficar calado, aguardar amanhã para eu me posicionar”, afirmou.

Convenção pode ter pedido de rompimento

Os deputados do MDB assinaram na manhã desta quarta-feira (18), um documento que será enviado ao governador Wellingtpn Dias ratificando o nome do deputado estadual Themístocles Filho como nome do partido a vaga de vice na chapa governista. No documento os parlamentares ainda defendem a formação do chapão.

Se o governador não aceitar a contraproposta do MDB, os deputados vão defender na Convenção do partido o rompimento com o Governo Wellington Dias. Desta forma, Themístocles Filho e os demais deputados vão seguir para a oposição.

Entenda o caso

O Partido dos Trabalhadores estava querendo ir para a disputa proporcional, para deputado estadual e federal, em chapa pura. De forma bastante estratégica, sabendo da preocupação dos partidos aliados na eleição dos seus candidatos, o governador então propôs que o “chapão”, com todos os partidos aliados, só aconteceria se Regina Sousa fosse a vice e colocando Marcelo Castro como candidato ao Senado. Com o "chapão" os partidos vão poder eleger mais deputados.

A briga pela vaga de vice é porque, se for reeleito, Wellington deve sair do cargo para disputar o Senado nas eleições de 2020. Dessa forma o vice assume o comando do Governo do Piauí.

Para o Partido dos Trabalhadores é importante continuar no governo e isso só seria possível se um petista ficasse na vice. Entre o PT e o MDB existem muitos atritos a nível nacional, o que gera uma falta de confiança para a executiva nacional, o que também afetou a decisão do governador. Enquanto isso, o medo de deputados emedebistas de não conseguirem se reeleger sem o “chapão”, poderá fazer eles aceitarem a proposta.

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