Nessa segunda-feira (1) uma equipe do Exército Brasileiro, do Comando da 10ª Região Militar que atua no Piauí e no Ceará, se reuniu com o presidente em exercício do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), o desembargador Sebastião Ribeiro Martins. No encontro foi definida a atuação das tropas federais em 122 municípios piauienses, com mais de 1600 militares.
O general Cunha Matos, do Comando da 10ª Região Militar, informou que para os estados do Ceará e Piauí foram distribuídos 5 mil militares. “Estamos com 11 comandos de batalhão, e quatro vão estar no comando das tropas do Piauí. É importante entender que a tropa não vai atuar sem ordem do juiz, a atuação da força federal tem como objetivo evitar o crime eleitoral, caso haja alguma perturbação, por ordem do juiz, a tropa poderá atuar. Então cada juiz, nos 122 municípios, terá uma tropa a sua disposição. A atuação é preferencialmente para coibir crimes eleitorais, a tropa não tem atribuição da ordem de segurança pública, porque existem as polícias”, informou.
O comandante do 2º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), o coronel Alerrandro Leal Farias, afirmou que foi designado para atuar na região norte do estado. “Nosso comando assignou ao nosso batalhão a região norte, para atender dez zonas eleitorais, que atuam em 27 municípios. Então selecionamos 344 homens para serem deslocados para as dez zonas, que vão permanecer lá nos dias 6, 7 e 8, em contato com os juízes dessas zonas. A orientação que temos é de permanecer a 100 metros dos locais de votação”, explicou o coronel.
O presidente do TRE-PI pediu cautela no dia da votação. “Recomendamos cautela aos partidos políticos e aos candidatos, pois no dia da eleição não poderá haver propaganda política, então cada eleitor deve se dirigir a sua sessão eleitoral e votar de forma livre. A presença da força armada é para permitir o exercício da cidadania. Não vamos tolerar compra de voto, boca de urna, propaganda irregular e o juiz eleitoral estará presente e pode requisitar a força federal para inibir esses abusos”, afirmou.
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