O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a dívida do Brasil continuará a crescer até pelo menos 2029. De acordo com a entidade internacional, a dívida fechou 2023 representando 84,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A previsão é de que avance para 86,7% em 2024 e atinja um pico de 93,9% em 2029.
Durante um evento do G20 em Washington (D.C), nos Estados Unidos, destinado a combater a pobreza e a fome, foi enfatizado que nenhum país conseguirá resolver os problemas isoladamente. Foi mencionado que o endividamento do Brasil aumentou em R$ 1 trilhão durante anos anteriores, elevando-se para 75,6% do PIB.
Os gastos globais adotados em resposta à pandemia de covid-19 foram destacados como uma das causas da inflação alta e dos níveis elevados de dívida. Foi expressa preocupação com o fato de vários países estarem comprometendo uma parte “muito significativa” de seu orçamento com o serviço da dívida.
Foi enfatizada a necessidade de um “mapa mais claro” da situação da dívida mundial e de dar mais espaço para que os países devedores expressem suas preocupações. Um debate sobre a dívida, liderado por países africanos, está programado para junho.
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