O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, fundador do falido Banco Santos, morreu nesse sábado (13), aos 80 anos. O empresário foi a óbito enquanto estava dormindo, por conta de problemas no coração. Ele morreu em São Paulo, e deixou uma esposa e três filhos.
Conhecido pela coleção de obras de arte em sua mansão no Morumbi, Edemar Cid Ferreira ganhou notoriedade da mídia durante os anos 2000, quando o Banco Santos sofreu intervenção do Banco Central, após ser constatado um rombo de R$ 2,1 bilhões no caixa da companhia.
Também foi avaliado que o banco fundado por Cid Ferreira não cumpria normas básicas exigidas pelo Banco Central, uma delas era o recolhimento compulsório. Quando foi anunciada a liquidação do Banco Santos, o banqueiro acionou a Justiça, argumentando que o negócio havia falido por conta de pessoas que não honraram o pagamento de empréstimos.
Cid Ferreira e outros 18 ex-dirigentes foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), acusados de cometerem lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulenta. O ex-banqueiro chegou a ser preso por 89 dias, mas logo foi solto, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Da mansão no Morumbi, Cid Ferreira passou a viver de favor na casa de amigos. Os imóveis, incluindo um apartamento, foram leiloados, enquanto ele tentava provar que o Banco Santos tinha mais crédito a recuperar do que dívidas.
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