A situação dos servidores do Banco Central tem chamado atenção no cenário econômico e ganhou um novo capítulo com críticas do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Gomes. De acordo com Gomes, a “situação de recursos humanos no banco não tem ajudado”.
A declaração foi dada para a imprensa na manhã desta terça-feira (26), durante evento da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), em São Paulo.
“[Existe a] saída de servidos excepcionais por entenderem que a carreira não é valorizada”, complementou o diretor.
Poucos funcionários
O órgão tem um déficit de 44% no seu quadro de servidores. Pela lei, o Banco Central deveria ter 6,5 mil funcionários. Porém, hoje, só conta com 3,6 mil. Já são mais de dez anos sem concurso público para o banco.
A principal reclamação de que trabalha lá é que a autoridade monetária tem tocado cada vez mais projetos, como Pix, open finance, real digital.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos abriu 100 vagas para a autarquia monetária. Número abaixo das 545 vagas pleiteadas.
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