O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta sexta-feira (28) um acordo com a Argentina para desbloquear US$ 7,5 bilhões e concluir a quinta e a sexta revisões do programa de empréstimos de US$ 44 bilhões do país. O acordo ainda precisa da aprovação do Conselho Executivo do FMI.
O FMI facilitou alguns requisitos do programa devido a uma seca que atingiu a Argentina, fazendo com que algumas metas financeiras não fossem cumpridas pelo governo local. O conselho do FMI se reunirá para considerar o acordo na segunda quinzena de agosto.
Desde a quarta revisão do programa de empréstimos, em março, a situação econômica da Argentina tem piorado devido ao impacto maior do que o previsto de uma seca nas exportações e nas receitas fiscais. Para sustentar a demanda pelo peso argentino, o acordo exige que as autoridades assegurem que as taxas de juros permaneçam positivas em termos reais.
O acordo passou a prever um acúmulo mais gradual de reservas, com meta de cerca de US$ 1 bilhão até o final de 2023. O acordo também exige que a Argentina reduza a demanda de importação com novos impostos cambiais para bens importados e fortaleça os controles de gastos.
A meta de déficit fiscal primário da Argentina em 2023 permanece inalterada em 1,9% do PIB, disse o FMI.
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