Jeyson Moraes
O preço da gasolina no Brasil subiu 11,8% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O combustível encareceu em todos os estados, sendo que sete registraram um aumento superior a 15% em comparação à última semana de dezembro de 2022.
O Amazonas foi onde a gasolina ficou mais cara. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), o combustível é vendido a R$ 6,30, valor 25,7% superior ao comercializado no final do ano passado (R$ 5,33). Já o Piauí foi o estado que registrou a menor variação (3,1%).
O aumento no preço ocorreu em função da retomada da cobrança de impostos. Em 1º de março, a cobrança de uma alíquota parcial do PIS/Cofins e da Cide voltou a incidir sobre os combustíveis no país inteiro. Na época, o aumento foi de R$ 0,47 por litro de gasolina.
Em 1º de junho, houve a alteração na cobrança do ICMS monofásico, uma alíquota única que passou a ser cobrada por todos os estados. A tarifa de R$ 1,22 era superior ao cobrado em 20 estados.
Já em 29 de junho, o Governo Federal retomou a cobrança da alíquota cheia do Pis/Cofins. O preço da gasolina aumentou R$ 0,27 por litro, por causa da nova alíquota do PIS/Cofins e mais R$ 0,07 e em função da Cide, totalizando um impacto de R$ 0,34 por litro.
Em função do retorno das taxações, a Petrobras anunciou cortes no preço do combustível repassado às distribuidoras. Até o momento, a petroleira realizou quatro diminuições, sendo que três ocorreram logo após a volta dos impostos, justamente para amenizar a taxação.
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