A Argentina obteve um adiamento no prazo para o pagamento de parte de sua dívida de US$ 44 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI). O país sul-americano originalmente tinha até sexta-feira, 23 de junho, para quitar pelo menos US$ 2,7 bilhões. No entanto, agora ganhou alguns dias extras para efetuar esse pagamento.
Na tarde de sexta-feira, a diretoria do FMI concordou em estender o prazo para o pagamento da parcela da dívida por mais uma semana. Isso significa que o governo argentino terá até o dia 30 de junho para realizar o repasse ao FMI. O fundo internacional atendeu a um pedido formal feito pelos argentinos, em conjunto com outros governos da América do Sul. De acordo com o site Poder360, o documento com essa solicitação foi assinado por seis presidentes de países da América Latina:
. Luiz Inácio Lula da Silva - Brasil
. Luís Arce - Bolívia
. Gabriel Boric - Chile
. Gustavo Petro - Colômbia
. Andrés Manuel López Obrador - México
. Mario Abdo Benítez - Paraguai
O documento, que solicitava a prorrogação do prazo para o pagamento da dívida argentina ao FMI, foi encaminhado ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. No entanto, Biden não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
É importante ressaltar que os US$ 2,7 bilhões a serem pagos até o final do mês representam apenas uma pequena fração da dívida total da Argentina com o FMI. O valor em aberto é de US$ 44 bilhões, podendo aumentar ainda mais, pois em março deste ano o governo argentino chegou a um novo acordo para obter um empréstimo adicional junto ao fundo, no valor de US$ 5,3 bilhões. No entanto, a liberação desse montante depende da aprovação do conselho executivo do FMI.
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