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Economia e Negócios

Banco Central faz novo corte e taxa básica de juros cai para 11,75%

Esse foi o último corte promovido em 2023 pelo Bacen, que deve retomar as reuniões apenas em 2024.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil reduziu novamente a taxa básica de juros, a Selic, dessa vez em 0,5 ponto percentual, de 12,25% para 11,75% ao ano. O novo corte reduziu o percentual ao menor nível desde março de 2022, quando chegou a 10,75% ao ano.

Em nota, o comitê da autoridade financeira informou os cenários considerados para a tomada de decisão. “Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,75% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025”, diz trecho da nota.


Foto: Divulgação/Banco CentralCopom promove novo corte na taxa Selic, que chegou a 11,75% a.a
Copom promove novo corte na taxa Selic, que chegou a 11,75% a.a

Esta foi a quarta redução seguida e deve ser a última no ano de 2023. Como as reuniões do comitê acontecem sempre a cada 45 dias, as próximas datas estão marcadas para os dias 30 e 31 de janeiro e 19 e 20 de março de 2024. A previsão é de que a autoridade financeira promova novas quedas na taxa Selic nos próximos encontros.

Taxa Selic

Sigla para Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, a taxa básica de juros Selic baliza todas as outras taxas de juros praticadas pelos bancos e demais instituições financeiras do país.

Ela influencia, portanto, desde o juros praticado em uma operação de empréstimo solicitado por um contribuinte até o montante que uma pessoa pode receber de um investimento em títulos públicos, por exemplo.

Além disso, influencia também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registra a inflação do país. Hoje, esta taxa está em 4,68% e a previsão é de que se mantenha em 4,6% até o final do ano.

Para o ano de 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a meta de inflação em 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Dessa forma, o objetivo será considerado como cumprido se a taxa ficar entre 1,5% (piso) e 4,5% (teto).

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