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Economia e Negócios

Dólar cai 2,71% e fecha a R$ 5,75 após alívio em tarifas nos EUA

A queda do dólar acelerou o ao longo da tarde, em um movimento alinhado com o mercado global.

Nesta Quarta-feira de Cinzas (5/3), o dólar registrou forte queda e encerrou o dia cotado a R$ 5,75, uma desvalorização de 2,71%. A sessão começou mais tarde, às 13 horas, devido ao feriado, mas a tendência de baixa se acentuou ao longo da tarde, acompanhando o movimento dos mercados globais.

O índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, recuava 1,18% às 17 horas, refletindo o enfraquecimento da moeda americana.

Motivação da Queda

Analistas atribuíram a desvalorização do dólar à flexibilização das tarifas de importação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano concedeu às montadoras um mês de suspensão das tarifas para produtos vindos do México e do Canadá, o que gerou maior otimismo no mercado financeiro.

Outro fator que impactou positivamente os mercados foram as declarações do secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick. Em entrevista à Bloomberg TV, ele afirmou que o governo norte-americano deve anunciar medidas de alívio nas tarifas para alguns setores, impulsionando o apetite por ativos de risco e enfraquecendo a demanda pelo dólar.

Juros Futuros e Bolsa de Valores Seguindo o movimento da taxa de câmbio, os juros futuros também recuaram ao longo do pregão. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 caiu de 15,035% para 14,765%, enquanto o contrato para janeiro de 2031 passou de 15,155% para 14,850%.

A Bolsa brasileira (B3), por sua vez, apresentou leve alta de 0,15% às 17 horas, atingindo os 122.987 pontos. Especialistas consideram variações de até 0,20% como sinais de estabilidade no índice Ibovespa.

Desempenho da Petrobras Apesar da leve alta do mercado acionário, as ações da Petrobras tiveram um desempenho negativo e operaram em forte queda de 4,48%. O recuo foi influenciado pela desvalorização do petróleo Brent, a principal referência internacional para a commodity, que pressionou os papéis da estatal brasileira.

Com a queda do dólar e os novos sinais da política tarifária dos EUA, o mercado segue monitorando os desdobramentos econômicos globais e o impacto nas taxas de juros e no setor produtivo.

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