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Economia e Negócios

Preço do arroz ‘dispara’ no primeiro ano do Governo Lula

O aumento foi de 17,7% considerando o acumulado de janeiro a novembro, segundo dados do IBGE.

No primeiro ano da volta do presidente Lula ao poder, o preço do arroz, alimento mais básico na mesa dos brasileiros, subiu de forma abrupta. O aumento foi de 17,7% considerando o acumulado de janeiro a novembro.

A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o número aparece na pesquisa para a composição do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), que monitora o poder de compra das famílias com rendimentos de um a 40 salários-mínimos.


Segundo o IBGE, no mês de novembro, a variação mensal chegou a 3,6%, a maior do ano para um mês.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 2023 deve fechar com uma colheita de arroz 7% menor, em comparação a 2022.

Exportação

A quantidade de arroz produzida no Brasil é quase a mesma que a consumida pela população do Rio Grande do Sul. Contudo, parte da safra nacional é exportada, obrigando o mercado interno a praticar a importações para contemplar a demanda.

O México é o principal destino das exportações, responsável por 25% das 1,3 bilhão de toneladas embarcadas de janeiro a novembro. Entre os fornecedores externos para o Brasil, o Paraguai se destaca por ser responsável por fazer frente a 66% das compras do país no mercado internacional.

Conforme os dados do Governo Federal, cada tonelada arroz importada pelo Brasil em 2023 entrou nos portos nacionais ao preço de US$ 2 mil.

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