A fila de requerimentos de benefícios que aguardam análise do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) diminuiu do início do ano para cá. Os pedidos recuaram 12,3%: passaram de 1,763 milhão em janeiro para 1,547 em 22 de junho. Os dados foram obtidos com exclusividade pelo Estadão.
A queda não foi maior porque os servidores do INSS, entre peritos e os demais responsáveis pela análise dos benefícios, ficaram em greve entre fevereiro e maio de 2022, afirmaram à reportagem técnicos que acompanham o assunto. A greve só foi encerrada depois de o Ministério do Trabalho e Previdência acatar reivindicações das categorias.
No dia 25 de abril, o presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória (MP) para reduzir o tempo de espera no atendimento a beneficiários do INSS.
A principal mudança da MP é a previsão de dispensar a emissão de parecer da perícia médica federal quanto à incapacidade laboral, sendo o benefício concedido com base em atestados e laudos médicos.
Por outro lado, segurados que estejam recebendo auxílio-acidente concedido judicial ou administrativamente estarão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a se submeter a exame médico, processo de reabilitação profissional ou tratamento.
Procurado, o INSS não se manifestou até o fechamento da matéria.
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