Os planos de saúde individuais devem ter um reajuste recorde nos preços neste ano de 16,3%, segundo projeções feitas pela FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Complementar).
Caso o porcentual venha desta forma prevista pela FenaSaúde, nominalmente, o reajuste será recorde. Até agora, o mais alto foi visto em 2016 (13,57%). Vale ressaltar, porém, que, em 2021, os valores foram corrigidos para baixo (-8,19%).
Por meio de nota, a instituição explicou que o cálculo leva em conta as seguintes variações: despesas assistenciais com atendimento aos beneficiários, faixa etária e eficiência da operadora, além da inflação.
“O aumento de itens diversos, como o preço de medicamentos e insumos médicos, a forte retomada dos procedimentos eletivos, o impacto de tratamentos de covid longa e a incorporação de novas coberturas obrigatórias aos planos de saúde, como medicamentos e procedimentos, impactam diretamente no reajuste”, afirmou, em nota ao Estadão, a FenaSaúde.
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