O volume de serviços cresceu 1,7% junho em relação a maio, acumulando ganho de 4,4% nos últimos três meses. Com o resultado, o setor fica 2,4% acima do patamar de fevereiro do ano passado, no pré-pandemia, e alcança o nível mais elevado desde maio de 2016, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatíscia (IBGE).
Em relação a junho de 2020, os serviços avançaram 21,1% e, no primeiro semestre, a alta acumulada é de 9,5% ante o mesmo período do ano passado.
As cinco atividades investigadas pesquisa cresceram em junho, com destaque para os serviços de informação e comunicação (2,5%), que alcançou o ponto mais alto de sua série. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,7%) e serviços prestados às famílias (8,1%) também se destacaram.
Com menores impactos no índice geral, vieram os serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e outros serviços (2,3%).
“Embora todas as atividades tenham avançado, esse resultado se deve, principalmente, a um conjunto de serviços que se beneficiou da própria pandemia ou não foi tão afetado por ela. São serviços que foram impulsionados desde meados do ano passado, como os serviços de tecnologia da informação, consultoria empresarial, serviços financeiros auxiliares, transporte de carga, apoio logístico e armazenagem de mercadorias, por exemplo”, explica o analista da pesquisa, Rodrigo Lobo.
“Serviços prestados às famílias, impulsionados pelo segmento de alojamento e alimentação, tiveram a terceira taxa positiva em junho. Essa atividade, contudo, ainda opera 22,8% abaixo do período pré-pandemia, porque ainda há algum receio da população em consumir serviços dessa natureza, além das restrições de funcionamento em alguns estabelecimentos”, observa o analista do IBGE.
O índice de atividades turísticas avançou 11,9% em junho na comparação com maio, mas o turismo ainda precisa crescer 29,5% para retornar ao patamar pré-pandemia.
Ver todos os comentários | 0 |