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Economia e Negócios

Serviços têm alta de 1,2% em maio e superam patamar pré-pandemia

No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 0,7% para avanço de 1,3%.

O volume de serviços prestados no País subiu 1,2% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta terça-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 0,7% para avanço de 1,3%.

Com esse resultado, o setor superou, pela segunda vez este ano, o nível em que se encontrava antes da pandemia de covid-19, em 0,2%. Com dois meses seguidos de resultados positivos, os serviços acumulam alta de 2,5%, ainda insuficiente para recuperar as perdas de março (-3,4%), mas já mostram sinais de aquecimento na maior parte dos seus segmentos de atividades.


Em fevereiro deste ano, os serviços chegaram a alcançar um patamar 1,2% acima do verificado em fevereiro de 2020, antes da pandemia.

“O setor vinha mostrando boa recuperação, mas, em março, com um novo agravamento do número de casos de covid-19, governadores e prefeitos de diversos locais do País voltaram a adotar medidas mais restritivas, afetando o funcionamento das empresas de serviços. Em abril e maio essas medidas começam a ser relaxadas e o setor volta a crescer”, analisa o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Das cinco atividades investigadas pelo IBGE, três tiveram crescimento em maio. Um dos destaques foi o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,7%), que têm o segundo maior peso no índice geral.

“A expansão nos transportes tem muito a ver com a queda no preço das passagens aéreas, além do aumento da demanda por esse serviço. O transporte aéreo cresceu 60,7% em maio. Além disso, o segmento de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,6%), que também compõe a atividade, continua em ascensão, tendo atingido em maio seu patamar mais alto na série histórica da pesquisa”, assinala Lobo.

Os serviços prestados às famílias (17,9%) tiveram a maior alta dentre todas as atividades, embora tenham menor peso (5,6%) no índice.

Na comparação com maio de 2020, o volume de serviços teve crescimento de 23%, terceira taxa positiva seguida e a mais intensa da série histórica iniciada em janeiro de 2012. “Vale destacar, porém, que a magnitude de crescimento do volume de serviços no mês é explicada, sobretudo, pela baixa base de comparação, já que o setor de serviços havia recuado 19,3% em maio de 2020, pois ainda estavam vigentes muitas medidas sanitárias que reduziam a mobilidade da população e restringiam o funcionamento dos estabelecimentos considerados não essenciais”, lembra Lobo.

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