A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,2% no trimestre encerrado em março, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 12,4%. O intervalo ia de 11,9% e 12,9%.
Em igual período de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,7% e em 11,6% no trimestre até fevereiro de 2020.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.398 no trimestre encerrado em março, com alta de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 216,290 bilhões no trimestre até março, alta de 1,5% ante igual período do ano anterior.
No primeiro trimestre de 2020, faltou trabalho para 27,620 milhões de pessoas no País, segundo a Pnad Contínua.
Pesquisa por telefone
Por causa das medidas de isolamento social, adotadas para evitar a propagação do coronavírus, pela primeira vez, o IBGE fez o levantamento da Pnad Contínua por telefone. A coleta da pesquisa é tradicionalmente realizada presencialmente nos domicílios selecionados.
Cerca de 2 mil entrevistadores estão trabalhando de casa, telefonando para os domicílios selecionados que fazem parte da amostra da pesquisa. Aproximadamente 70 mil domicílios por mês fazem parte da amostra pesquisa.
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