A agência que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), anunciou que revogou a autorização das vacinas Pfizer/BioNTech e da Moderna, desenvolvidas durante o período da pandemia, contra a covid-19. Agora, a FDA autoriza apenas as vacinas bivalentes, tanto da Pfizer quanto da Moderna, no país.
De acordo com os laboratórios, as primeiras vacinas serviam somente para a versão original do vírus do coronavírus, além da variante Ômicron e suas subvariantes. As vacinas usadas como reforço serão usadas como primeira dose.
As doses das vacinas bivalentes da Moderna e da Pfizer possuem material do vírus da covid-19 em sua formulação, contendo metade da cepa original, descoberta em 2019, e a outra metade da variante Ômicron, que circula atualmente no mundo. Dessa forma, a proteção fica ampliada contra a doença que circula.
Em nota, a FDA informou a medida tomada sobre as vacinas, explicando o motivo da proibição. “Essa ação inclui autorizar o uso das atuais vacinas bivalentes (cepas: original e Ômicron BA.4/BA.5) para todas as doses administradas a indivíduos a partir de 6 meses de idade, inclusive para dose ou doses adicionais para determinadas populações. As vacinas monovalentes da Moderna e da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 não estão mais autorizadas para uso nos Estados Unidos”, diz a nota.
O governo dos EUA recomenda o reforço com a vacina bivalente para toda a população a partir de 6 meses de idade. Anteriormente, as doses eram liberadas apenas como reforço para o indivíduo que tomou, pelo menos, as duas primeiras doses da vacina original.
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