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Elon Musk admite que pode vender o Twitter

Ele disse que aconteceria caso encontrasse alguém “tão engajado pela liberdade de expressão quanto ele”.

O bilionário Elon Musk investiu US$ 44 bilhões (cerca de R$ 220 bilhões) na compra do Twitter, mas, cinco meses após o negócio, ele admitiu em entrevista à rede de televisão BBC que pode vender a companhia. Segundo Musk, isso aconteceria caso encontrasse alguém “tão engajado pela liberdade de expressão quanto ele”.

Essa não é a primeira vez que o dono da Tesla e da SpaceX menciona sair do comando do Twitter. Para ele, liderar a rede social tem sido “muito doloroso”. Nos últimos meses, a situação tem sido “realmente estressante”, ao ponto de Musk ter de dormir frequentemente no escritório. “O nível de dor tem sido extremamente alto, não tem sido nenhum tipo de festa”, afirmou.


Apesar de ter se mostrado frustrado com a administração do Twitter, Musk reforçou a importância da plataforma como instrumento de liberdade de expressão. “É importante ter essa liberdade e é por isso que apoio o Twitter”, disse o empresário.

Mesmo com as "dores" mencionadas, Musk enfatizou que a compra do Twitter foi a decisão certa. Durante a entrevista, ele explicou que concluiu a aquisição porque sabia que a disputa judicial com o antigo conselho do Twitter poderia resultar em uma compra forçada. Durante o processo de negociação no ano passado, o bilionário fez e removeu a oferta, obrigando o comando do Twitter a processá-lo para que cumprisse a proposta.

Entretanto, Musk afirmou que venderia o Twitter se encontrasse "a pessoa certa" que compartilhasse sua visão para a plataforma, enfatizando que essa decisão seria menos baseada em valores financeiros e mais em ideias para o futuro do serviço de rede social.

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